Por Sandra Braconnot(*)
Conta-se que em uma imensa floresta existiam milhares de animais, insetos, pássaros, flores e árvores que viviam felizes, em paz e tranquilidade. Um dia porém, uma pequena chama de causa desconhecida, foi se transformando rapidamente com a ajuda do vento, em um incêndio de enormes proporções.
Todos os animais assustados começaram a fugir em direção oposta ao fogo. Todos, menos o pequenino Beija-Flor que, apesar do perigo e do medo, voava em direção às chamas levando em seu minúsculo bico uma gota de água. Ele ia e voltava rapidamente. (...)
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Mergulhava em um pequeno lago, enchia o seu bico com água e a levava até o local do incêndio. De tão pouca que era, a água evaporava antes mesmo de chegar às chamas.
Um elefante - por ser mais pesado e vagaroso - ficou para trás, percebendo a "inutilidade" do trabalho do Beija-Flor disse:
- Beija- Flor deixa de ser bobo. O que você está fazendo é ridículo. Você acha mesmo que diante das circunstância vai conseguir apagar este incêndio? - falou o elefante em tom de deboche.
- Amigo Elefante, se eu vou mudar esse cenário eu não sei, mas tenho certeza de que estou fazendo a minha parte - respondeu o Beija-Flor que já estava com as asas chamuscadas pelo fogo.
Para muitos, essa fábula acaba aqui, mas um outro final circula pela internet. Vou contar para vocês.
Depois de ouvir as palavras e ver o esforço, coragem e iniciativa do pequeno pássaro, o grande mamífero sentiu-se envergonhado. Imediatamente se uniu ao Beijar-Flor e com sua tromba começou a jogar litros d'água no fogo que se alastrava de forma ameaçadora.
Em pouco tempo, outros animais se juntaram a eles formando um verdadeiro exército de combatentes ao fogo. E a medida que a união, cooperação e o trabalho em equipe cresciam, o fogo, o perigo e a ameaça diminuíam.
Após algumas horas, exaustos, chamuscados, queimados e alguns feridos, estavam todos junto ao lago se refrescando e comemorando. O incêndio havia sido debelado.
E SE VOCÊ PUDESSE ESCOLHER, QUAIS DOS DOIS FINAIS VOCÊ GOSTARIA QUE SE TRANSFORMASSE EM REALIDADE?
(*) Releitura de uma velha história.
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