quinta-feira, 13 de julho de 2017

Como entrar e entender o mundo dos outros e o seu mesmo.

oi Gente querida...



Promessa é dívida! Lembram que eu fiquei de escrever sobre os Sistemas Representacionais, no post sobre escuta empática? Pois bem vou cumprir a promessa. Devo, não nego e pago!  (rsrsrsr  lembrei-me de como estão falando agora este velho adágio: Devo, nego e não pago nem se puder! Só Jesus na causa kkk) . Mas vamos ao que interessa:

SISTEMAS REPRESENTACIONAIS
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Antes de começar a explicar nosso assunto de hoje, quero te convidar a um rápido exercício.  Pense na sua mãe. Lembre-se dela da forma e do jeito que quiser. Não importa nem o como, nem o quê, apenas lembre dela e registre, ou seja tenha consciência do que veio à sua mente. Você viu? Ouviu? ou Sentiu?

 E, se eu pedisse para você imaginar uma comemoração ideal para  o aniversário de casamento? Como seria? Pense um pouco.  

Agora, se eu escrever a palavra manga, o que vem à sua cabeça?

Pode parecer bobo, mas essas respostas te dão um bom feedback sobre você e seu comportamento, pois elas evidenciam seus canais sensoriais e a maneira como você interage com as pessoas e situações, como você aprende e até como você ama. E mais: como você percebe o mundo, interpreta e representa tudo o que acontece. São as maneiras como assimilamos, armazenamos e codificamos as informações em nosso cérebro. 

Quando eu pedi para você pensar na sua mãe, basicamente você poderia pensar em três situações: ouvindo alguma coisa que ela falava ou cantava; vendo-a fazendo alguma coisa como sentada catando feijão; ou ainda sentir o gosto de alguma comida que ela fazia, ou de um carinho, um abraço ou qualquer situação que envolvesse uma sensação - que pode ser também ruim. Tive um cliente que lembrava principalmente o quanto doía as palmadas que sua  mãe lhe dava.  

Quando você leu manga. o que veio à sua cabeça?

Lendo um mangá                                     fruta            chupando uma         mangueira                   de camisa             suco
Quando falamos, escutamos, lemos ou vimos alguma coisa, nós criamos uma representação interna, que nem sempre corresponde com a realidade externa (a coisa em si). Bom ... mas isso é assunto para outro post. Aqui estamos falando dos sistemas representacionais que são os nossos sentidos da audição, visão e cinestesia (sensações - tato, paladar e olfato). Ainda temos o digital, mas este não vou abordar agora.  Então vamos começar a fazer as conexões.

No exercício da lembrança da mãe e do palavra manga, você usou, para construir a lembrança, um desses sentidos. Ou vc viu, você ouviu ou sentiu (gosto, toque, cheiro). Isso lhe dá uma pista sobre o "canal de comunicação" que você está usando ou usa preferencialmente. Esse saber faz muita diferença nas relações. Quer um exemplo prático?  Vamos relembrar a comemoração ideal que você pensou.

SISTEMAS REPRESENTACIONAIS: COMO FACILITAM AS RELAÇÕES NA PRÁTICA.

 Qual desses situações acima mais se aproxima da que você pensou para comemorar com o seu amor?

Vou contar uma história (adoro contar causos).

No dia do aniversário de casamento, um homem super apaixonado pela esposa, acordou mais cedo, fez um delicioso café da manhã, arrumou com bom gosto em uma bandeja e levou para esposa que ainda dormia. Deu um beijo, um abraço carinhoso para acordá-la, ficou conversando enquanto ela degustava o carinhoso breackfast .Antes dele sair para trabalhar, fizeram amor bem gostoso.

Durante o dia, ligou para ela convidando-a para um jantar super romântico à noite. Mandou muitas flores para o trabalho dela, com carinhosos cartões.  À noite, quando ela chegou em casa, encontrou em cima da cama vários presentes. 

Saíram para jantar num dos melhores restaurantes, mas... a mulher não parecia feliz. Ele perguntou se estava acontecendo alguma coisa e ela secamente respondeu: "Não!" Durante o jantar ela ficou calada. E o marido sem entender o que estava acontecendo, afinal ele a tinha mimado e demonstrado o seu amor de diversas formas. Então porque ela - a ingrata que nunca está satisfeita com nada - estava com àquela cara emburrada? O jantar acabou, mas o "clima" não.

No carro, voltando para casa, ele continuou perguntando porquê daquele comportamento. E ela só respondia: Nada!. O paciente, carinhoso, romântico e apaixonado marido começou a se zangar e, antes de chegarem em casa, já estavam brigando.

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Você consegue imaginar o quê pode ter acontecido? Por que ela não estava feliz diante tantas manifestações de amor, carinho e atenção?

Talvez isso, ou algo parecido já tenha acontecido com você em algum tipo de relação, seja entre o casal, pais, filhos, e também na vida profissional. Você faz de tudo para agradar o outro, mas não consegue. Pare e pense um pouco.  Será que faltou alguma coisa?  

Sim, faltou algo que, para a mulher da história, era absolutamente fundamental, mas o marido que fez de tudo, só não fez o que era mais importante para ela. Consegue descobrir o que faltou?

Se você voltar à história, e usar o conhecimento dos Sistemas Representacionais, vai ser muito fácil descobrir.

Bom... já são duas da madrugada e eu estou bem cansada. Vou dar um tempo para você descobrir o que faltou e amarei se você me contar, nos comentários, o que você acha que ficou faltando. O que pode ser?
Então... amanhã eu concluo e explico bem direitinho como é importante usar esse saber em todas as relações, com todas as pessoas, em todas as situações. Até aqui no blog eu uso esse conhecimento que é uma das ferramentas da Programação Neurolinguística.

Volta amanhã? 
ah... uma dica: 



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