sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Certo ou errado? Uma questão de percepção.

Oi gente querida...

Estava com saudades. Tenho trabalhado muito (depois eu conto a novidade), mas a Primavera está chegando e eu já estou em festa. Sempre fico exultante neste período florido que este ano começa às 17h:02, do dia 22 de setembro.


Eu realmente fico diferente na Primavera, porque tudo muda: a temperatura, o ar, o cheiro, o visual, a energia... Para os que estão abertos, novos ventos sopram. E com um perfume muito especial! A beleza das flores se derrama no nosso caminho espalhando cores, aromas e vibrações... As flores nos convidam a participar desta festa e desfrutar.

E eu, já no clima, vou falar - ou melhor escrever - todos os dias sobre uma flor. Para começar quero falar de uma florzinha que está espalhada pelas ruas, mas poucos a conhecem..

UMA FLOR INCOMPLETA?


Eu quero antes de começar a falar sobre ela que vocês a olhem com atenção e me respondam: Ela está completa?  Será que falta alguma/s pétalas?
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Essa flor, que tanto pode ser plantada em vasos pendentes ou um pequenos jardins (muito usadas nos canteiros da entrada de edifícios), tem uma história interessante comigo. Eu desci na estação do Metrô, Arco Verde, em Copacabana, zona sul do Rio, e ao passar por um quiosque de flores e plantas, eu senti uma atração muito  forte para me aproximar. Parecia que alguém me chamava. Só que eu tinha  pressa,  pois estava em cima da hora para uma reunião. Não parei. Não atendi ao chamado...

Quando sai do encontro, novamente senti  "o chamado" e desta vez não resisti. Voltei ao quiosque e, sentindo-me guiada, parei em frente à flor. Fiquei olhando e fui acometida de um precipitado julgamento: "Está faltando pétalas nessa flor!" Senti até pena e raiva. Quem teria cortado a metade dela e para quê? "Só pode ter sido por maldade" - sentenciei. E aqui, sou eu que paro para pensar...

Como é fácil julgar o que não conhecemos. E, através dos nossos paradigmas e modelos mentais, avaliarmos como certo ou errado, completo ou incompleto alguém ou alguma coisa. No caso em questão, a flor. Eu, assim como muitos, imaginamos uma flor redonda, simétrica, completa... Mas o que é completa? O que não falta nada? E, como sempre questionamos em programação neurolinguística,  para quem?  A falta é apenas uma questão de percepção.


NÃO JULGUEIS...

 E, na minha percepção, naquela época, faltavam sim várias pétalas na imperfeita flor. Na Bíblia, encontramos uma passagem em que Jesus, o Mestre dos Mestres, nos ensina: "Não Julgueis para não seres julgados" (Mateus 7:1). Mas, é difícil. Precisamos treinar muito o não julgamento, até conseguirmos. E, assim como rotulamos até  uma pequena flor,  também o fazemos com pessoas e situações. E, na maior parte das vezes, cometemos injustiças.

Mas ... voltando à flor. O nome científico dela é Scaévola, popularmente conhecida como Flor Canhota, porque só nasce para um lado. Sim... a nossa flor é assim mesmo: completa na incompletude da nossa percepção.  A ela não falta nada, mas a cada um de nós talvez falte a flexibilidade para aceitar como "certo" àquilo que foge aos nossos padrões mentais.

Nas nossas relações pessoais, profissionais e principalmente familiares, quantas brigas acontecem por causa de modelos mentais diferentes. O certo e o errado são apenas conceituais e variam muito de pessoa para pessoa. Como aprendemos em Programação Neurolinguística (e na Palavra de Deus), primeiro precisamos tirar o cisco dos nossos olhos, para podermos ver melhor. É fácil? Não! Mas é perfeitamente possível com treino e boa vontade.

Então... nossa flor a Scaévola é assim mesmo, porque Deus a fez exatamente como ela é. Mas... Deus nos entende e sempre nos dá a possibilidade de crescermos nas relações. E, esta pequena flor, além de nos ensinar sobre julgamentos, também nos ensina sobre cooperação.  Por quê?  Vejam a foto abaixo e descubram a grande lição que nos é transmitida quando elas se unem.

Entenderam?



Amanhã eu volto  e explico melhor a segunda lição da Flor Canhota.

Beijos de flor canhota







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