sábado, 11 de março de 2017

Você sabe o que é Biomimética?


Por Sandra Braconnot


Biomimética - palavra que vem do grego bios (vida) e mimesis (imitação) - é uma nova ciência que estuda a natureza, não para aprender sobre ela mas sim com ela, procurando estabelecer uma relação, não para extrair, modificar ou dominar, mas apenas para contemplar, admirar e “aprender”.

Os biomimeticistas estudam os modelos da natureza, imitando e inspirando-se neles - ou em seus processos - para responder perguntas e resolver problemas humanos.  Para eles, a natureza é  uma medida a ser valorizada,  uma mentora a ser respeitada e ouvida e uma professora que tem muito para nos ensinar.

Afinal, são 3 bilhões e 800 milhões de anos aperfeiçoando seus ecossistemas descobrindo o que funciona, o que é apropriado e o que dura e alcançando uma performance incrível. 
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Assim é Se lhe Parece


Por Sandra Braconnot


Acredito, pela preferência natural do nosso cérebro por imagens, que a figura acima não tenha passado despercebida para você. Certo? E - suponho também - que como você não sabe o que é, buscou em seus arquivos mentais um registro de algo pelo menos parecido. E ai? Encontrou?
Enviei para meus amigos, via e-mail, essa imagem na esperança de que pelo menos um deles soubesse o que é. Frustrei-me: ninguém acertou. No entanto, a diversidade das respostas faria o dramaturgo siciliano Pirandello ficar com inveja.
Luigi Pirandello, para quem esqueceu ou não sabe, escreveu, entre outras, a peça "Assim é se lhe Parece" onde brinca com a realidade/ilusória - ou a ilusão da realidade - e disseca impiedosamente as contradições humanas na busca por uma verdade. E é, no mínimo, divertido "ver" como uma coisa ou um fato pode modificar-se tanto em função do olhar de quem observa. É... Realmente "assim é se lhe parece!"
Mas voltando a "coisa"... 

Quem mexeu na Minha Melancia?



 Por sanda Braconnot

Da família das Cucurbitáceas, irmã da abóbora e prima do pepino, ela nasceu espontaneamente naquele canteiro lateral e ali começou a crescer meio escondida entre suas folhas, despertando atenção e carinho dos funcionários, apesar de não ser nenhuma beldade, não ter perfume e nem colorido especial. Suas flores - pequenas e amarelas - já haviam caído e cedido o lugar ao fruto, mas mesmo assim, encantava todos que a conheciam e acompanhavam, com entusiasmo, o seu desenvolvimento que prenunciava um gostoso futuro. E ela - a melancia - assim meio sem querer - acabou transformando-se em uma Melancia-mascote. Só que numa terça-feira de janeiro, ela - a Melancia-mascote, sumiu misteriosamente, deixando um enorme vazio no canteiro e no coração de muitos funcionários, que passaram a se perguntar num misto de tristeza, raiva e espanto: "Quem? Por quê? Por que levaram a nossa Melancia-mascote?". 
A Cucúrbita Citrullus, popularmente conhecida como melancia, começou a ser cultivada há cinco mil anos, na África Central. Na Índia suas sementes são transformadas em farinha utilizada na produção de pães. No Brasil, era a sobremesa predileta de D. João VI, que a considerava a fruta mais saborosa entre todas outras. Atualmente, a melancia está entre as dez hortaliças mais vendidas no mercado nacional.
Mas... Informações culturais à parte, duas perguntas não queriam calar naquela empresa: 

O Belo, o Bom e o Bem na nossa Vida


Por: Sandra Braconnot
Incrível! Aquele senhor era um vencedor! Sucessivamente, há 15 anos, o seu produto era considerado o melhor e sempre superando a qualidade de ano anterior. E não havia a mínima possibilidade de se suspeitar da lisura do concurso porque a excelência de suas flores era inquestionável. Merecidamente, ele vencia o concurso anual das mais belas flores da Cidade.
E inacreditável era a técnica utilizada por ele para conseguir flores tão especiais: anualmente, após o concurso, aquele senhor distribuía para todos, mudas das flores vencedoras. Muitos achavam uma grande "burrice" e que o floricultor, ao dar o que tinha de melhor, corria o sério risco de ser superado no próximo concurso. Mas que nada! Quanto mais beleza ele espalhava, mais beleza ele produzia!
O fato despertou a curiosidade de um repórter, que resolveu desvendar o mistério. Achava que seria difícil "arrancar" daquele senhor o segredo de tanto sucesso, afinal, atualmente, "o diferencial competitivo" garante estabilidade (ou a "ilusão de"). Mas que surpresa aguardava o repórter!
Sentindo uma enorme felicidade em poder compartilhar "sua técnica", o produtor começou a falar: 


quinta-feira, 9 de março de 2017

A "minha" Amélia no Teatro.





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Olá...

Ontem,  8 de março,  Dia Internacional das Mulheres, vivi uma grande emoção ao ver - e ouvir  - o  texto que escrevi "Amelia é que era mulher de Verdade. Era? (leia clicando aqui) encenado do Teatro Henriqueta Brieba, no Tijuca Tênis Clube, no espetáculo "Feminina". Minha Gratidão a todos e em especial a Sandra Serrado que levou a "minha Amélia" para o palco, com a Cia Trupe da Arte.
O show foi lindo.

Várias músicas foram interpretadas, mas...  para mim, Mulheres de Atenas foi realmente emocionante.

O espetáculo conseguiu ser, ao mesmo tempo, muito divertido, emocionante e transmitir uma mensagem contundente sobre a mulher e o seu comportamento em sociedade. Eu ri, me emocionei, chorei!

O encerramento foi fantástico. Só não conto porque haverá uma nova apresentação, no dia 31 de março. Depois eu dou detalhes.


 Parabéns a todos. Vocês foram brilhantes!


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quarta-feira, 8 de março de 2017

Amélia é que Era Mulher de Verdade. Era?



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Por Sandra Braconnot

Amélia é que era mulher de verdade. Pelo menos é o que "cantam" por aí. Eu, no entanto, me questiono: era realmente? Amélia era realmente uma mulher de verdade? E, por falar nela... para onde será que ela foi?

Na estrada do tempo, a "Amélia" pode estar em qualquer ponto - entre a Eva e a Eva Byte - fazendo coisas bem diferentes: Parada, olhando a banda passar, na janela sem se dar conta de que o tempo passou; dando para qualquer um, mas salvando vidas ou até em movimento como uma metamorfose ambulante. Pode estar em Ipanema, a caminho do mar, num doce balanço; rondando a cidade, depois de ter ido a um baile usando um band-aid no calcanhar ou em Paquetá, usando um biquini de bolinha amarelinha - canta Criolo Doido!