sexta-feira, 23 de junho de 2017

A Coroa de Cristo: a flor do espinho.




Oi Gente...

Hoje fiquei pensando sobre uma florzinha muito interessante. Ela é pequena, "vive" em grupos e é encontrada nas cores vermelha, rosa, laranja, amarela e branca. É a Coroa de Cristo. Vocês conhecem? Com certeza, vocês já passaram várias vezes por ela nas ruas, porque é muito usada como cerca viva.

Conhecida também pelos nomes de Coroa de espinho, Dois amigos, e (sacanagem) Colchão-de-noiva, é uma planta muito resistente e fácil de ser cultivada. Pode ser plantada em vasos, jardins e utilizada como cerca viva, por uma característica: muitos espinhos.

Daí eu fico pensando (viajando na maionese) como deve ser a convivência entre as delicadas flores e os pontiagudos e perigosos espinhos? E nós,  o que vemos? As flores? Os Espinhos? As flores ou os espinhos? As flores e os espinhos? Ou uma planta com flores e espinhos? Sim... porque são dois "seres" totalmente diferentes  coexistindo na mesma planta. Eles - flores e espinhos - são a unidade: a  Coroa de Cristo. 

Interessante...  dizem que as flores têm espinhos, mas eu questiono: não será os espinhos que têm as flores? No caso da Coroa de Cristo, os espinhos são bem mais numerosos. Ou não são?? Sei lá... Não contei!

Dizem que foi desta planta que fizeram a Coroa de Espinho de Cristo, mas há controvérsias. Alguns botânicos afirmam que os espinhos usados para traçar a coroa de Jesus eram da planta conhecida como Espinheiro-de-Cristo Sírio (Rhammus spinachcristi), cujos galhos  são bem flexíveis e vergam com facilidade, sem quebrar. 


No  seu livro A Crucificação de Jesus, o médico legista Frederick Zugibe, afirma  que não colocaram uma coroa de espinhos na cabeça de Jesus e sim um boné de espinhos, duros, afiados e grandes. Segundo o médico, o formato boné permitia que um número bem maior de espinhos perfurasse  o topo, a fronte, as laterais e a parte traseira da cabeça de Jesus, causando um sofrimento bem maior. Quer saber? Não importa muito se foi uma coroa ou um boné. O fato é que Jesus sofreu muito... E por  todos nós!



Mas voltando aos meus questionamentos, a dialética entre a flor e o espinho é fértil.  E aquele "papo", baseado na terceira Lei de Newton, de que os opostos se atraem,  na vida real não rola. O som acaba com o silêncio e onde há luz, não pode haver trevas.

No entanto, vamos pensar juntos, como é bom conviver com pessoas diferentes, mas que permitem se complementar. Adoro pessoas que têm pontos de vista diferentes do meu. Me ajudam a ver o que não estou vendo e também podem - se quiserem - ver com os meus olhos. Hum... isso me fez lembrar do lema do Psicodrama (uma das minhas formações). Finalizo este post com ele, convidando você a pensar sobre a mensagem dele.









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quinta-feira, 22 de junho de 2017

A Palavra que brota e Floresce!



Oi Gente...

Não sei se vocês sabem que eu sou evangélica. Crente mesmo! Da Igreja Batista do Lins, onde estou congregando agora. Calma! Relaxem... fanatismo passou longe de mim. Mas amo a Palavra que me conforta, fala comigo e me ensina a viver. Aliás, vivê-la é a melhor forma de "pregá-la". Há décadas que faço palestras em igrejas. Aliás, faço palestra, NÃO.  Prego a Palavra de Deus , inclusive através das flores.

E, neste sábado, dia 24, vou fazer a minha primeira Pregação Interativa Vivencial  cujo tema é Florescendo em Cristo, para uma célula da Igreja Batista Atitude, na Barra. Por que este nome? Vou explicar.

Primeiro, por que pregação e não palestra? Porque não estarei ali para transmitir os meus conhecimentos, o que aprendi cognitivamente, mas sim para compartilhar o que Deus me ensinou. É muito diferente falar do que se sabe e falar do que se vive. Minhas palavras vêm do coração
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Segundo, Interativa porque eu amo aprender com os participantes. Todos têm o que ensinar, compartilhar e, por isso, estimulo o tempo todo a participação e a reflexão. O melhor meio para "ensinar" alguma coisa a alguém é  deixar com que cada pessoa construa o seu conhecimento e descubra que já sabe,

Terceiro, Vivencial porque todos participarão de uma dinâmica de auto-percepção através das flores, que eu chamo de Retrato Floral e é excelente para trabalhar o versículo  17, de 2 Coríntios, 5:

quarta-feira, 21 de junho de 2017

O Inverno Chegou



Oi Gente...

Já estamos no Inverno. Hoje, 1h24mim, ele chegou  trazendo a noite mais longa do ano.E eu amo o inverno. E você?

A entrada do inverno é marcada por um fenômeno astronômico chamado de Solstício - palavra que vem do latim e significa "parada do Sol". Na verdade, o sol se afasta da terra e os dias ficam mais curtos e as noites mais longas. Ou seja, a escuridão é maior do que a luz.  E isso é bom ou ruim? Depende, não é?

A natureza é sábia e manda os seus recados através das estações. Na Primavera, as flores, as cores dão colorido e perfume às nossas vidas.No Verão, o brilho do sol, a intensidade da luz tornam a nossa vida mais plena. No Outono, os ventos fazem as folhas caírem para que a renovação aconteça. Mas para esse renascimento, precisamos do Inverno, da escuridão e do frio.

 E o "escurinho frio"  que o inverno trás é um período ideal para nos recolhermos em nós mesmos, meditarmos e avaliarmos o que estamos fazendo. É hora de rever valores e propósitos.

E, hoje, nesta noite mais longa do ano, estou introspectiva demais para transformar meus sentimentos em palavras. Acho que entrei na vibe do inverno e me recolhi em mim mesma. Entrei na minha caverna particular e hoje quero descansar.  Não quero pensar...

Mas deixo um vídeo bem bonito sobre o inverno:





até...








terça-feira, 20 de junho de 2017

Quanto tempo dura o tempo presente?


Olá...

Continuo reflexiva e absorta nos meus questionamentos. Gosto de pensar. Me desafiar a ver sempre novas possibilidades de compreender alguma coisa de maneira diferente, mesmo que sobre ela eu já tenha um conceito concebido, uma opinião formada.  É um bom exercício para ampliar visão ou "ampliar o mapa" conforme um dos pressupostos da Programação Neurolinguística (PNL). Experimente:
O que você lê abaixo?
Consegue ler?  Posso te garantir que as letras são enormes...

Pois é... Não sei se você leu a palavra que está escrita acima, mas há uma palavra escrita sim.

É mais ou menos esse  o "espirito" do pressuposto neurolinguístico "O Mapa Não é o Território". O que não se vê, não significa que não existe. Nem tudo o que existe nós podemos ver e nem tudo o que vemos,  existe. Até ai nada de novo no front, mas o problema começa quando as certezas surgem.

Há um livro que amo, escrito por Richard Bach, cujo título é "Longe é um Lugar que não Existe" (se não conhece, vale muito ler: estante virtual). Há uma passagem que destaco: "Não conhecer a verdade, não impede a verdade de ser verdadeira". É verdade... mas como sempre há possibilidades de ampliar o mapa, podemos perguntar: verdade para quem?  

Curioso ... minha intensão, ao começar este texto, era a de falar sobre o tempo. E, não sei o por quê (ou sei?)  me desviei para o conceito da PNL que nos convida a entender que nós não temos acesso à realidade, mas sim  a representação interna que criamos daquela "realidade" . Faz sentido...

Sim...  começo a compreender as peças que meu inconsciente está trazendo. Quer "coisa" mais relativa, ambígua, idiossincrásica do que o tempo?

Certa vez eu conversei com uma senhora que me contou com detalhes e riqueza de fatos e de emoções a morte de um sobrinho, assassinado, aos 15 anos. Ao ouví-la, consegui "ver" a cena, porque ela transbordava de dor, revolta e inaceitação daquela realidade. Ao perguntar quando o fato aconteceu, ela respondeu: Vai fazer 30 anos!  Não... não havia passado 3 décadas. Para ela - no seu tempo interno - havia acabado de acontecer!


O tempo pode estar nos nossos olhos...

Por um outro lado, lembranças boas, marcantes também podem ressurgir no nosso interior com a mesma intensidade do momento em que foi realidade, do que foi presente. Mas eu pergunto: quanto tempo dura o presente? Hoje, eu vivi (sim... vivi,  no aqui e agora)  um momento muito especial de 1976!!! E quão real foi!

Voltando à PNL, mais especificamente ao estudo das  submodalidades, que são (resumidamente)  as qualidades sensoriais percebidas pelos nossos 5 sentidos, frente a um estímulo,  se torna fácil explicar quando sentimos todas as emoções - com direito à adrenalina, serotonina e dopamina - ao revivenciarmos um momento que no tempo chronos (o real) aconteceu há 40 anos!  Loucura, não é?

Vou voltar ao assunto Tempo, mesmo porque além de infinito, é também inesgotável. O tempo e o seu significado, varia em função dos mapas pessoais. Para terminar, uma frase que, no mínimo, nos faz pensar: 

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, 
mas na intensidade com que acontecem. 
Por isso, existem momentos inesquecíveis, 
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Volto ao assunto...




 AH.....   Você leu a palavra? Se não conseguiu deixe um comentário que te mostro o quanto é fácil de ler.


segunda-feira, 19 de junho de 2017

Entre o Dever e o Querer..



Um discípulo perguntou ao mestre:
- Mestre... como podemos ser felizes?
E o mestre respondeu:
- Fazendo as melhores escolhas.
- E como escolher o que é o melhor? Como fazer as escolhas certas? - inqueriu o discípulo.
E o mestre em sua sabedoria respondeu:
- Aprendendo com as escolhas erradas.

Olá...

Hoje estou pensativa, refletindo sobre duas possibilidades que a vida sempre nos oferece: de fazermos o que queremos fazer ou o que devemos - por consciência, por moral ou por temor - fazer (ou não fazer). São duas opções que sempre temos. E o que fica no meio? O poder  para escolher!

Uma escolha pode parecer algo simples: você tem dois caminhos e basta seguir por um. Mas, na prática, não é fácil não. Você só  pode ir por um - pelo menos de cada vez. Se bem que em muitos casos, não há retorno e uma vez colocado o pé em uma das estradas, a outra desaparece por completo, como se nunca tivesse existido. Escolhas nascem e morrem em nossas decisões.

Quem, pergunto eu, quem nunca se viu dividido, "puxado" para dois lados opostos? Cada um com seus atrativos e consequências.