sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Como ser fraca é dificil...



OI Gente querida que me acompanha nesta lembrança doída, mas não sofrida.

Bom... eu parei quando acordei, ainda sedada, depois do parto. Minha irmã foi quem me confirmou a morte do meu neném, mas naquele instante a dor foi amortecida pelos remédios.

Era domingo, Dia dos Pais sem direito a comemorações. A enfermeira entra no quarto para tirar a sonda, o sonho. Minha médica chega e fala em fatalidade, põe a culpa em Deus. Diz que por sorte eu também não morri (por sorte???). E Deus sempre sabe o que faz.

Sim... Ele sabe de tudo e, com certeza, sabe que eu sou forte o suficiente para aceitar os desígnios dEle. Eu sou espiritualizada, com alto desenvolvimento espiritual. Eu vou suportar, eu vou aceitar. Só não quero enterrar meu neném. Prefiro doar o corpinho dele para a medicina. Eu sou forte!

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Hoje não...




oi gente amiga

Prometi que hoje continuaria a contar minha experiência com a morte. Mas não vou. Perdoem-me. Tenho andado muito emotiva. Nem sei bem o por quê. Na verdade, como eu já expliquei, toda a dor daquele período foi sublimada. Não há mais sofrimento, mas a emoção ainda é forte.

Agora é que vai entrar no pior momento: o da consciência, aceitação, negação revolta, negação, aceitação, consciência. Não repeti palavras, não. Foi assim mesmo: um giro de 360º.

Eu, depois que voltei para casa - a da minha mãe - porque a minha mesmo demorei quase um mês para voltar, sofri muito. Chorava dia e noite e não queria saber de nada e de ninguém. E, só consegui um pouco de consolo, escrevendo. Tenho um livro - não publicado - contando tudo com detalhes. Isso aliviou um pouco. Também comecei a pintar mandalas e o interessante, que por mais que eu estivesse triste, o colorido sempre saía vivo e alegre. Foi uma forma do meu inconsciente tentar me mostrar que tudo era um plano de Deus. 

Eu fiquei no hospital por dois dias (que pareceram dois séculos). Foram dias, semanas,  um mês de muito sofrimento, até que Deus falou comigo e eu fiz as pazes com Ele.

Perdão... mas fico por aqui. Não há dor, mas a emoção é enorme.

Quem sabe amanhã.  Você volta?
Bjs

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Como é morrer? Eu te conto...




Oi amigos queridos,

Continuando o post de ontem. Eu parei no momento em que eu, já meio tonta, fui levada para o centro cirúrgico. Lá dentro, minha médica, a anestesista e mais gente que não me lembro. A anestesia doeu, e não me tirou a consciência. Escutava o desespero e a pressa de todos. Sentia a agitação da sala, dos médicos e enfermeiros... O bater acelerado do meu próprio coração, mas do meu bebe, do Sandro Augusto, não.

É estranho o sentimento que me vem ao lembrar de tudo. É tão paradoxal... Hoje, 24 anos depois, como posso lembrar com tanto carinho e gratidão de um momento onde o meu sofrimento foi exponencial?  A dor que senti naqueles dias e meses, eu jurava que nunca iria passar. Morrer era o meu único desejo, mas aquele Deus mau, perverso, meio doido, que havia me dado um filho aos 37 anos, para, aos 8 meses, levá-lo, não realizaria o meu desejo. Impossível  entender a "maldade divina". Só conseguia pensar em um Deus injusto e sem qualquer amor por mim. Afinal, se realmente Ele me amasse, como levar meu filhote??

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Como tirar proveito do sofrimento




Oi Gente querida,

Hoje eu quero escrever sobre uma experiência muito forte que eu vivi:  de quase morte e de uma dor imensa: a perda de um filho. Sim... Vou falar sim da morte de um filho e da minha mesmo, mas não pensem que será um post triste. Não mesmo. Será uma reflexão sobre o lado bom de tudo de ruim que nos  acontece. Se você está sofrendo por alguma razão, leia até o fim.  Nem sei ao certo o que vai sair do meu coração para esta tela branca, mas eu vou deixar fluir....

Me permitam antes de entrar na minha experiência, divagar sobre o tema sofrimento. Pelo o que se sofre? São tantas as razões.. por um amor que se foi, por um projeto fracassado, por brigas e desentendimentos, pelo desemprego, por doença, ou pela morte. E é sobre este sentimento que vou escrever.
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domingo, 6 de agosto de 2017

Como manter o sentimento inicial e assegurar o prazer



Oi gente querida

Há muitos anos, não sei onde, não de quem e nem quando, ouvi uma frase que nunca mais esqueci: É preciso manter o sentimento inicial em tudo o que fazemos. E, hoje, véspera de um dia especial, quando vou começar uma nova etapa na minha vida, essa frase despoletou na minha mente.

Não sei se vocês têm a consciência dos sentimentos que as nossa emoções provocam, diante de um novo começo. Pensem no momento em que começaram a namorar, Lembra do frio na barriga? E, quando entrou no seu local de trabalho e sentou na sua cadeira pela primeira vez?  Dei aula muitos anos para empresa Werner Coiffeur e provocava em meus alunos a lembrança do sentimento inicial, do momento em que pisaram pela primeira vez na loja. Muitos contavam que ficaram extasiados, encantados deslumbrados e imensamente felizes por estarem alí,  E é sobre esse sentimento inicial que eu quero falar hoje, por que é o que estou sentindo agora.