quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Pensar Certo: O segredo do Sucesso



Por Sandra Braconnot

Em tempos de crise, se você acha que pode superá-la ou se acha que não pode, em ambos os casos estará certo. Essa é uma das premissas da Programação Neurolinguística (PNL) que sustenta que pode-se conquistar o que se deseja, pois todos têm os recursos internos necessários para alcançar o sucesso.


A PNL, criada na década de 70, na Califórnia, EUA, e que se difundiu pelo mundo, é um conjunto de ferramentas e técnicas que possibilita o autoconhecimento, crescimento pessoal e profissional, felicidade e prosperidade.


E prosperidade será o tema central do Congresso Latino Americano de PNL, que há 16 anos, vem sendo realizado, em vários estados do Brasil. O objetivo do evento é divulgar a nova ciência e ensinar ferramentas de transformação. “A Programação Neolinguística conduz as pessoas para uma mudança do Estado Atual para o Estado Desejado, ou seja, ajuda a conseguir o que se quer na vida” – explica um dos organizadores, o Dr. Jairo Mancilha, presidente do Instituto de Neurolinguística Aplicada (INAp), que há 25 anos é uma referência nacional em PNL, tendo formado milhares de pessoas.



Dr.Jairo Mancilha 


Este ano, o Congresso acontecerá no Rio de Janeiro, em Copacabana, e as palestras irão abordar o tema – Prosperidade – sobre diversos aspectos (como Física Quântica, relacionamentos, vida amorosa, gestão de pessoas, sustentabilidade) e, de forma prática, ensinar como é possível conquistar a tão almejada prosperidade. “Grande parte das pessoas, crê que só é próspero quem tem dinheiro. Mas essa não é a nossa visão. Entendemos que a prosperidade vai muito além da situação financeira. Ser próspero é ter saúde, amizades, amor, felicidade, harmonia em família, realizações e, claro, dinheiro” – esclarece Jairo Mancilha.


Segundo o especialista, a falta de prosperidade está diretamente ligada às crenças negativas e limitantes, que são pensamentos que comandam o Sistema Nervoso, fazendo acontecer o que se acredita – ou não. A Programação Neurolinguística (PNL) estuda o que se tem na mente e ajuda a mudar o que é negativo para o que é positivo, através de práticas simples, porém eficazes.


A RODA DA ABUNDÂNCIA.


O universo é potencialmente abundante e é possível receber tudo o que se quer utilizando algumas práticas. A Roda da Abundância é uma delas. Muito usada em processos de coaching (ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional), e por ser tão simples e fácil, pode ser usada por qualquer pessoa, a qualquer momento para direcionar energias, guiar atitudes, promover o crescimento e alcançar metas na vida e na carreira.


A Roda da Abundância tem quatro passos. O Dr. Jairo ensina:


1) ESTABELECER A META: É preciso escrever o que se deseja de forma clara, objetiva e positiva. Por exemplo: quem deseja perder peso, deve escrever emagrecer x quilos. Escrever é fundamental. Tudo o que é importante precisa ser registrado.


2) AGIR. É preciso arriscar, agir em direção à meta. O que gera poder na vida é a ação. É preciso vencer o medo, a vergonha a descrença. Ouse e o poder lhe será dado.


3) PEDIR. Foi ensinado: Peça e recebereis. Batei, e abrir-se-vos-á. Faça seus pedidos. Peça a Deus, ao universo, às pessoas... Você perceberá que sincronicidades (àquelas coincidências inexplicáveis) vão começar a acontecer e fazer o seu pedido andar.


4) AGRADECER. Agradeça a tudo e a todos. Seja grato por tudo o que tem e por tudo o que deseja ter. É a gratidão que faz a roda girar a seu favor.


- Lembre-se: Escreva a meta, peça, aja e agradeça. Pratique diariamente esse simples exercício e você vai se surpreender com os resultados. Não acredita? Acredita? Em ambos os casos você está certo – finaliza provocativamente Dr. Jairo Mancilha.

Para saber mais sobre o congresso acesse www.congressopnl.com.br e sobre o INAp, www.inaprj.com.br

terça-feira, 5 de junho de 2018

Um alô...

Oi Gente querida...




Não morri e nem desisti de escrever, mas está faltando tempo. Tenho feito tanta coisa, que não paro para escrever, apesar de ter muito para contar.

Quero escrever sobre tantas coisas. Um tema que eu vou colocar no papel (ih.... que papel? Força de expressão) é:  Quando alguém é assassinado, quantas pessoas morrem? Já pararam para pensar?

Recentemente, um amigo perdeu a esposa e as famílias morreram junto. O casal estava no carro e foi abordado por dois assaltantes. Ele, no susto, acelerou e eles - os bandidos -  atiraram e acertaram o coração dela.

Todos familiares, amigos e conhecidos (e até quem não os conheciam) ficam arrasados. Não é fácil suportar a dor de uma perda tão abrupta. Sabe lá o que é você estar com uma pessoa e em segundos ela se vai, assim de repente? Não é fácil não.

Houve também o caso da mãe que morreu ao ver seu filho, um militar, morto. A única diferença dessa para tantas outras, é que ela foi para o outro lado, enquanto às que ficam deste lado, também perdem a vida.

Muito triste ,,, Mas temos que aceitar, já que a morte é a única certeza que temos. Pode ser criança, jovens, adultos, idosos. Ninguém escapa!

Bom fico por qui, mas em breve eu volto.
bjs






quinta-feira, 10 de maio de 2018

Será que te interessa?



GENTE AMIGA VOU FALAR SÉRIO SOBRE UM ASSUNTO QUE NINGUÉM QUER OUVIR: DEPRESSÃO. O tema já estava pautado no meu coração, mas o artigo de hoje do jornalista Ascânio Seleme, no O Globo, acelerou o parto. Com o tema "Precisamos falar mais sobre sofrimento e suicídio" o amigo discorre partindo dos recentes suicídios de dois adolescentes paulistas. O texto levanta a questão e - tenho certeza - incomodando muita gente, mas instiga uma reflexão que é mais do que fundamental: é vital - literalmente! 

E o quê isso tem a ver com a minha "gravidez"? É que eu, do dia 19 de abril até o dia 10 (ontem) tive uma crise de depressão, que me deixou todo esses dias no quarto, sem falar com ninguém, dormindo, sofrendo e com "muita minhoca na cabeça". SIM. EU MESMA! A Sandra das Flores, que sempre tem uma palavra de conforto e esperança. A evangélica de fé inabalável. Sim... fiquei prostrada sem comer, sem tomar banho, sem querer viver. 


Pare um pouco e pense sobre como essa "confissão" te bate. O que vem na sua cabeça?  Que julgamento vc faz? ........... 


Muitos afirmam que é um absurdo "expor" suas mazelas publicamente. Por quê? Pergunto. Será que as postagens maquiadas, habilmente retocadas e geradas por uma dissociação cognitiva crescente, não são muito mais nocivas? Ascânio em seu texto aborda esse aspecto. Quantas pessoas tiram a sua própria vida trancada no seu quarto enquanto a família assiste a um programa qualquer.ma sala ou em seus quartos. Pois é... Vou falar sim sobre esse tema. Não para me fazer de coitadinha, mas para lançar uma luz esclarecedora sobre uma das doenças que mais matam no mundo: a Depressão - que não é uma opção, uma decisão, que se toma por fraqueza, preguiça ou acomodação. A Depressão endógena é uma doença que ataca o cérebro e produzindo reações químicas de consequências devastadoras. Precisamos sim falar sobre a depressão que atinge a quase 20% da população mundial. Sim eu vou escrever bastante sobre esse sofrimento inexorável, partindo das minhas próprias experiências e assim provocar uma reflexão maior, ajudar pessoas que passam por isso e também (e especialmente) para quem convive com depressivos e não sabem como lidar com essa dura realidade. 


Continua amanhã. Vem comigo???

sexta-feira, 16 de março de 2018

Que mundo é este? Marielle, Cláudio e 29 Policiais.


Assassinato de Marielle
ASSALTARAM MARIELLE, EXECUTARAM UM PAI NA FRENTE DO FILHO
 E ELIMINARAM 29 POLICIAIS.  
                                                                                                                          Por Sandra Braconnot

 Não errei. É assim que eu penso, vejo e sinto os últimos acontecimentos, aqui no nosso Rio de Janeiro, na nossa (!) Cidade Maravilhosa (?). É muito mais do que triste, lamentável ou revoltante. É um misto de sentimentos que, juntos, ainda é inominável. Não há uma única palavra que possa exprimir o que estamos vivendo. Barbárie? Ainda ficaria aquém.
Entre tantas inversões de valores – morais, éticos, sociais, políticos e religiosos –, permito-me, fundamentada na liberdade poética, trocar (sem culpa) os verbos. Sim... assaltaram a Marielle no meio do caminho. Executaram o Cláudio na frente de seu filho de cinco anos, quando iam fazer compras. E eliminaram das ruas e de suas casas 29 policiais.  Não faz mais sentido – te pergunto?
Há uma outra questão que me vem à cabeça, na mistura desses casos. Uma citação antiga, atribuída a Voltaire:” Há sempre dois pesos e duas medidas para os direitos dos reis e os direitos dos comuns” (“Il y a toujours deux poids et deux mesures pour tous des droits des rois et des peuples”).
Na Bíblia, no Livro de Deuteronômio, capítulo 25, versículos de 13 a 16, também encontramos uma referência que nos adverte sobre a injusta prática:
“Não carregueis convosco dois pesos, um pesado e o outro leve, nem tenhais à mão duas medidas, uma longa e uma curta. Usai apenas um peso, um peso honesto e franco, e uma medida, uma medida honesta e franca, para que vivais longamente na terra que Deus vosso Senhor vos deu. Pesos desonestos e medidas desonestas são uma abominação para Deus vosso Senhor.”
Quando eu tinha meus doze anos, comecei a fazer um curso de jornalismo por correspondência e ainda me lembro da primeira lição: Se um cachorro morde um homem, não é notícia, mas dependendo de quem seja esse homem, poderá ser manchete de primeira página. Perceberam aonde eu quero chegar? Eu sempre questiono o porquê do quem ser mais “importante” do que o quê.

MARIELLE, CLÁUDIO E OS POLICIAIS
Assassinato de Marielle

Marielle era uma voz forte que gritava alto contra as injustiças, as desigualdades, as diferenças entre pretos e brancos, ricos e pobres, homossexuais e heterossexuais. Nasceu pobre. Na favela. No meio dos “marginais”. Mas não ficou à margem. Vivendo na Maré, bairro com a segunda maior taxa de analfabetismo do Rio, estudou, se formou, fez mestrado. Se candidatou a vereadora e foi eleita com 46 mil votos. Questionou, vociferou, acusou. Morreu. Súbita e violentamente. De assalto. E num salto, a vereadora, a quinta mais votada, e o motorista que fazia “bicos”, passaram da vida para a morte provocando gritos de dor e protesto pela interrupção de um futuro melhor. Acordaram-nos no meio do sonho!   Entretanto, no mesmo dia, um outro grito, dado por um menino de cinco anos, ecoou inaudível: “Mataram meu pai”. 
Marielle, começou a defender os Direitos Humanos impulsionada pela dor. Sua melhor amiga morreu, em 2005, vítima de uma bala perdida. A partir dessa tragédia pessoal, Marielle “se achou” e decidiu viver para evitar tragédias sociais vividas principalmente pelos menos favorecidos. Acusou a políciais de agir com violência com moradores da favela.  No entanto, somente este ano, 29 policiais morreram violentamente. Em 2017, 134 agentes foram mortos e destes 38 foram executados pelo “crime” de serem policiais. Mas quem se importou? Quem gritou? Quem sentiu a dor das famílias enlutadas?

O Brasil está de Luto. É fato. Mas por quem ou por quê? Porque mataram uma negra, favelada, homossexual, vereadora da Cidade Maravilhosa, eleita com 46 mil votos, cujos gritos estavam incomodando mais do que 100 elefantes?  Não! Decididamente não – apenas, mas também!

Nosso pesar vai além do brutal assassinato da vereadora que o mundo todo noticiou e lamentou. “Vestimos preto” também pelas mortes diárias de anônimos desconhecidos que não saem em nenhuma mídia e muitas vezes nem números viram. Choramos pelos desempregados que perderam a dignidade quando foram despedidos das empresas que faliram em consequência da crise econômica e moral fabricada pelos corruptos e seus corruptores. Pranteamos com as mães que perderam seus filhos; pelos filhos que perderam seus pais; pelas mulheres que perderam seus maridos e pelos maridos que perderam suas esposas. Lamentamos por tantas mortes sem sentido, mas que são sentidas por tantas pessoas.
Que tiro foi esse?  Não...  A pergunta que deveria viralizar é Que mundo é esse? -  que nem a palavra barbárie consegue definir.  Vivemos num estado de crueldade, de falta de humanidade, de selvageria que não se iniciou “hoje”. A história nos prova peremptoriamente que o ser humano é capaz de ter comportamentos desumanos, bestiais, bárbaros. A questão não está na maldade (que sempre existiu), mas na omissão dos “bons”, na indiferença de tantos e na “apatia social” que ignora a pergunta feita por um menino de cinco anos, desesperado: “Mataram meu pai?”

-------------

Marielle presente.

Um pai ausente.

Policiais, pela conjuntura, inertes.

Pessoas indiferentes e descrentes.

Que mundo é esse?

domingo, 11 de março de 2018

Por que os vivos têm medo da morte?



Oi Gente querida,

Sem querer prolongar o assunto "morte", mas ainda tentando entender por que tanta gente tem medo de morrer? Gostaria de saber..

Meu último post (Como você quer o seu enterro?) provocou arrepios em alguns amigos. E não foram poucos que ficaram de cabelo em pé e disseram que eu havia enlouquecido.! Alguns nem quiseram abrir e pararam a leitura no título. Outros até abriram, mas não conseguiram ler até o fim e afirmaram que era assustador demais.

Que coisa né? A única certeza que temos na vida é que um dia morreremos. Simples assim. E por que tanto medo, tanto pavor, tanto preconceito? Acho que pensam que evitando o assunto, afastam a dona morte. Que bobagem!

Mas enfim... cada um com seu cada um...  E se vc foge do tema,  saiba que não conseguirá fugir da morte. Ela chegará! Mais cedo ou mais tarde!.

Pronto! Falei!

quinta-feira, 8 de março de 2018

Você já programou seu enterro?



Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Parabéns para todas nós. Mas eu não vou escrever mensagens, frases de efeito e ilustrar  com lindas flores. Não hoje. Hoje, não! Por quê? Porque hoje eu fui a um enterro.

Você pode estar se perguntando o que tem a ver alhos com bugalhos (vou um post sobre isso, mas não hoje). E não tem nada em comum mesmo. A não ser o fato de que hoje - Dia Internacional da Mulher - eu fui ao cemitério onde um amigo foi sepultado.

Preparem-se porque vem textão!

Quando deparamos com a morte inesperada, questionamos a vida. E ela - a morte - embora seja a única certeza que todos nós temos, poucos se preparam para ela.

Hoje, no velório, do inesquecível locutor do Good Times 98, Fernando Borges, fiquei observando o comportamento das pessoas que se aproximavam do caixão. Os comportamentos eram tão diferentes... Notei pessoas que se aproximavam, mas mantinham certa distância. Para não chegar muito perto da realidade da morte? Pode ser... Vi lábios serrados, apertados, fechados falando com o coração e se despedindo do corpo que ali estava. Uns tocavam; outros beijavam e demonstravam um carinho enorme ao acariciar o rosto sem cor, sem vida.

Vida! A morte nos faz refletir sobre a vida que temos agora. Amanhã, o sangue ainda vai correr nas nossas veias? Não sabemos... Ninguém pode saber o dia final.  Há muito tempo eu li um livro em que o autor contava que sempre ao acordar, pensava: Será hoje o dia da minha morte? Até que um dia foi, mas ele não pode ouvir a resposta - pelo menos eu acho.

Morte! Quantos mistérios intrínsecos nessa pequena palavra. Muita gente a teme. mas não eu. Não temo a morte, porque ela virá com certeza. Mais cedo ou mais tarde. E daí a pergunta do título deste post.  Você já programou seu enterro?

COMO VOCÊ QUER O SEU ENTERRO?


Reversamente a uma festa, que programamos e organizamos com antecedência no mínimos detalhes, a morte -  um evento axiomático -  poucos, muito poucos "organizam". Hoje eu fiquei pensando sobre isso. Como eu quero o meu enterro?

Fúnebre? Lúgubre? Macabra a pergunta? Não mesmo! Seria uma pergunta como outra qualquer (se não houvesse tabu, preconceitos e medos) que poderíamos fazer - ou responder - a uma pessoa de quem gostamos. Assim como na vida, cada um tem seu próprio gosto e idiossincrasias que também incluem o funeral. Penso que seria muito "útil" saber o que fazer para agradar alguém na sua morte.

Você eu não sei, mas eu sei como quero o meu enterro.

Primeiro, quero que minha família não se preocupe em comprar um caixão caro. Pode ser um bem baratinho (que diferença faz, eu pergunto?) Nunca fui de luxos na vida e também não o quero na morte. Flores? Simmmmmm muitas! Coroas? Sim, pode ser, mas lembrem-se das fitas (vou ler todas (kk). Podem enviar corbeilles, bouquets ou flores soltas de qualquer cor. Gosto muito das rosas rosas, das amarelas, das vermelhas. Gosto muito da Iris lilás, mas não é muito fácil de achá-la. Não gostaria de ter o meu corpo coberto com crisântemos (monsenhor) porque eles me lembram a morte (kkk). Sério... por ser uma flor barata e que rende muito em termos de quantidade, é muito usada na ornamentação de corpos. Não quero, não. Mas não vou zangar se não puder ser  outras. Seria legal que cada amigo que fosse se despedir do meu corpo e dar uma "força" para meus familiares, levasse uma flor. Hummmm gostaria sim..

Iris 

Música? Sim... Estão voltando as Flores...  E a vida  diga lá o que é... Gospel:, Aos Pés da Cruz, Segura na Mão de Deus, Deus de Promessa... Amo o hino 545 da harpa (Porque Ele vive) mas na hora que meu caixão estiver sendo levado, gostaria de "ouvir" o hino 187, da Harpa Cristã  "Mais perto quero estar" e "Grandioso és Tu". Acho esses hinos lindos, emocionantes e reconfortantes. Orações? Sim quero, mas  para quem estiver presente, porque para mim não haverá necessidade.  Elas  devem ser dirigidas ao coração de quem ficar por aqui e estiver por lá. Não precisa ser daquelas orações intermináveis. Prefiro orações curtas feitas pelos meus amigos. Se alguém quiser falar alguma coisa, que fale ( ou se cale para sempre)!!! Ah...  se por acaso eu estiver brigada com alguém, ou alguém comigo, por favor, façamos as pazes, mesmo depois da morte. Tenho, no facebook, quase cinco mil amigos. Quem será que vai no meu enterro? Sinta-se convidado desde já!  Meu endereço futuro, eu já sei: Cemitério São João Batista, no jazido dos Braconnots. 

Quanto ao resto, tudo que for coisa é resto! Não ligo para nada. Ligo sim para os meu familiares e amigos queridos. Meu filho Yan, é a minha grande preocupação. mas sei  que "até lá" ele vai estar bem, com a vida equilibrada e a cabeça no lugar.  Bom... verdade é que nós nunca saberemos quem vai ao enterro de quem. Não há ordem, lógica ou hierarquia na morte.

NÃO FIQUEM TRISTES


A grande "vantagem" de ser Cristã é que,  na nossa crença, temos a certeza da Salvação e, portanto, estarei bem melhor "lá" do que aqui. Realmente, sei que a Vida Eterna me espera. E isso me consola e espero que console também a quem ficar.

Sei que este post é meio estranho, mas eu o escrevo - com emoção sim - mas sem tristeza porque sei que a morte é certa. Só não sei quando será. Sabe o que penso? Será quando tiver que ser... Só peço a Deus que eu não sofra e nem faça ninguém sofrer. Considero a morte repentina, rápida, súbita, uma grande bênção.

Bom... há mais uma coisa que eu gostaria. Pode ser bobagem, mas eu desejo que na minha lápide tenha um retrato meu. Também quero que as minhas redes (face, likedin, blogs) nada seja retirado do ar. Vou deixar anotado todas as senhas. E podem contar exatamente como ou de quê eu morri. Todos ficam curiosos mesmo. Os amigos podem deixar um depoimento no meu perfil. Não sei se vou ler e me sentir homenageada, mas acho legal que vocês escrevam como vocês  me viam - e é para falar a verdade!!!

PENSEM SOBRE ISSO...

Espero sinceramente que vocês não considerem esse post triste e/ou que ele sinalize que eu estou mal. Não mesmo. Estou bem, vivendo um momento de planos e expectativas boas. Fi-lo porque qui-lo. A morte para mim não é um tabu, um assunto censurado, "pesado". Também não pensem que estou querendo morrer. Na verdade, pensei hoje sobre isso durante o enterro do meu amigo - que era músico da Banda Good Times. Um rapaz - que participava da banda - cantou uma música e eu me perguntei: Será que o Fernando gostava dessa música? Não dá para saber. Será que ele gostaria que tocassem e cantassem no velório? Também não sei...  E para que meus familiares não tenham dúvidas de como eu quero meu enterro, deixo esse "Manual de Instruções".

Sugiro que se informem e informem sobre como deve ser o momento final. Afinal, ninguém vai escapar... Pense sobre isso ou então... Esqueça! A vida  é sua. A morte também! 

Beijos reflexivos.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

verdade ou alucinação?



 
A tristeza me invade
Pelo coração,
Nas asas da imaginação
sem que eu possa
Saber
O que é verdade
ou alucinação.

Traiçoeira a minha cabeça
Que no cume do meu corpo
Reina sorrateira
Absoluta
Magistralmente 
Sem que eu a impeça.




 



domingo, 18 de fevereiro de 2018

A Intervenção Federal e o Fazendeiro Chinês




Oi gente querida...

O Rio está sob Intervenção Federal e, como tudo na vida, há os contras e os a favor, Algumas pessoas creem que a Intervenção Federal (IF) é a "Salvadora da Pátria" e que vai acabar com a violência e dar a tranquilidade e segurança que nós todos precisamos. Outros, porém, mais céticos e desconfiados, levantam diversas teorias de conspiração (muitas, ao logo do tempo, foram confirmadas  Conheça algumas .).  E ainda existe um outro grupo, do qual eu me incluo.   Vou explicar  contado uma velha história.

Um fazendeiro era dono de um belo cavalo selvagem e, 
por isso, era invejado por seus vizinhos. 
Um dia o cavalo fugiu e os "amigos" falaram: 
- Que azar! Perder um cavalo que valia tanto dinheiro.
O fazendeiro, sem se perturbar, apenas respondia:
- Azar ou sorte depende do que vem depois.
Passou uma semana e o cavalo voltou. E com ele, uma égua grávida.
- Que sorte! - falaram os vizinhos.
Mais uma vez o fazendeiro ponderou:
 - Azar ou sorte depende do que vem depois. 
O filho do fazendeiro, tentando montar na égua, caiu e quebrou a perna 
tendo que ficar imobilizado e sem ter como ajudar nos trabalhos da fazenda.
- Nossa... que grande azar. Agora o pai teria que trabalhar por dois. - falaram todos.
E, calmamente, o fazendeiro respondeu a mesma coisa:
 - Azar ou sorte depende do que vem depois. 
Passaram uns dias, uma guerra foi declarada e todos os jovens foram convocados, 
menos um: o filho do fazendeiro.

Entenderam a minha posição?

Eu não estou animada e nem desanimada. Descrente ou crente. Apenas estou esperando os desdobramentos da intervenção. Creio que seja muito cedo para criar expectativas. Não podemos - ainda - adjetivar o ato como bom ou ruim. Mas...

Sinceramente oro para que realmente dê certo. Agora sendo super sincera, estou muito desconfiada. Por quê?  Por muitas razões. Se analisarmos o contexto de uma forma mais sistêmica, encontraremos trocentas situações que sustentam e dão uma forma real ao que pode parecer imaginário.

E você? Como se posiciona? 

Voltarei ao assunto.

bjsss

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Não houve Intervenção Militar no Rio de Janeiro



Oi Gente querida..

O Presidente Michel Temer assinou decreto de Intervenção no Rio de Janeiro. Mas muita gente anda fazendo confusão sobre o ato. Para nos  esclarecer, pedi a uma especialista em Direito Constitucional para nos explicar. Leiam o artigo dela.



NÃO HOUVE INTERVENÇÃO MILITAR NO RIO DE JANEIRO.

Gloria Godoy(*)
                       
                        O Brasil foi surpreendido com o Decreto Presidencial de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, no dia 16 de Fevereiro. Mas o que significa isso exatamente? Intervenção Federal é a mesma coisa que Intervenção Militar?
                        A Constituição Federal trouxe as regras de criação e administração do Estado Brasileiro. Organizou o Estado em Federação, ou seja, criou os estados e municípios, entes da federação, com autonomia. Assim, o povo dos estados e dos municípios tem liberdade para escolher seus dirigentes e estes podem organizar suas estruturas de governo.
                        A intervenção federal está prevista na Constituição para casos muito restritos e excepcionais. É a primeira, e mais branda, das medidas que têm como objetivo preservar o Brasil como Estado.
                        Por outro lado, uma intervenção militar não está prevista no Texto Constitucional, caso ocorresse, seria uma grave violação da ordem, um golpe. Neste caso, por iniciativa do comando militar as forças armadas tomariam o poder e o controle dos governos.
                        Com a organização do Estado Brasileiro a Constituição apresenta três medidas de proteção deste estado, gradativamente mais graves; a intervenção, o estado de defesa e o estado de sítio. A cada medida as restrições se ampliam e aprofundam.
                        As três medidas são atos privativos do Presidente da República, mas devem ser aprovadas pelo Congresso Nacional.
                        Na intervenção apenas a autonomia do estado é afastada. O Governador escolhido pelo povo pode ser totalmente retirado do cargo ou apenas de algumas funções, como no caso do Decreto do Rio de Janeiro.
                        Os direitos individuais, assegurados pela Constituição, não podem ser retirados, afastados ou reduzidos, por Decreto de intervenção. Apenas a autonomia estadual é reduzida.
                        Durante a vigência da Intervenção Federal atuarão simultaneamente, com os mesmos poderes, mas em áreas de atuação diferentes, o Governador (administrador eleito) e o Interventor (administrador indicado).
                        A Constituição prevê, ainda, o estado de Defesa, quando o Presidente poderá restringir direitos individuais previstos constitucionalmente visando preservar a integridade nacional, como o sigilo de comunicações.
                        Finalmente, como medida mais grave de todas, mas ainda prevista na Constituição, há o Estado de Sítio. Neste caso, um número maior de direitos individuais previstos, como liberdade de locomoção, de imprensa e de reunião podem ser restringidos.
                        A previsão Constitucional dos três estados de exceção à normalidade tem o objetivo a preservação da existência do próprio Estado. Como um remédio amargo, ou mesmo uma quimioterapia que pode se fazer necessária, por pior que possa parecer.
                        Neste momento, é a medida adequada?
                        Isso somente o tempo dirá...


(*)GLÓRIA MARIA DE GODOY MOREIRA
Especialista em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário e Professora de Direito Constitucional da Universidade Estácio de Sá - RJ (Graduação). Advogada. Arquiteta e Urbanista.
Contato: Email: gloria.godoy@adv.oabrj.org.br
                     Tel: (21) 999666945

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Você Conhece flores?



Oi gente...

Olhem que legal: Um teste para saber se você conhece flores. Eu fiz e - pasmem! - acertei todas. Quantas vc acerta? Confira  
Voce sabe que flores são estas?

Depois volte aqui e me conte.

A propósito, você conhece esta flor que ilustra este post?  São as minhas super queridas...
 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

De quem são as cinzas?


De quem  são as cinzas
Cinzas? De quem?
 Oi gente... O Carnaval terminou. Muitas pessoas foram para as ruas, e passaram os dias bebendo, curtindo sambando, cantando alegres. Alegres??? Que tipo de alegria é essa? Sinceramente não sei.

 Hoje, na quarta-feira de "cinzas", fico pensando sobre de quem são as cinzas. Será que restos de namoro, noivados, casamentos estarão misturados ao pó do carnaval? Quantas pessoas infectadas por DST, algumas sem cura que vão "eternizar" a alegria do carnaval de 2018? Me pergunto se realmente vale viver os dias de carnaval de forma tão inconsequente e irresponsável? A alienação é total.

Esquece-se da situação real em que vivemos hoje. A realidade se veste de plumas, paetês e o brilho ofusca a realidade. Simples assim! Não sou - de forma alguma - contra o carnaval. Eu mesma já me diverti muito durante a festa do momo. Mas, na época, tudo era tão diferente... Hoje, casais homossexuais beijando ardentemente nas ruas, nos salões, em qualquer lugar, pode! Está liberado. Homens e mulheres fazendo sexo livre e publicamente, também pode. E por ai vai... E ainda podem ter um vídeo viralizado pela internete. Vergonha? Não! Orgulho! É... literalmente sou de outros carnavais...

 E você sabe que a quarta-feira de cinzas - que marca o início da quaresma - é uma data dedicada à reflexão e purificação do ser? Sim... esta data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

o que significa a quarta-feira de cinzas

Para saber mais sobre essa data, leiam a interessante reportagem que a Folha de São Paulo publicou em 2015. Vale conferir:
Entenda o significado da Quarta-feira de cinzas

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Flores mortas antes de florescer

Oi Gente... Sei que é carnaval, um período para fantasiar a realidade e sair por aí pulando, cantando, embriagando a situação em que se vive hoje no Rio. A cidade "maravilhosa" cheia de turistas, para deleite de quem ganha - e muito - com a vinda dos turistas. Mas... me perdoem... Não dá para ver e ouvir um vídeo que anda circulando pelas redes, sem querer compartilhar e - tentar - despir a realidade das suas lantejoulas e arrancar as suas plumas. Vale pensar... Vale viralizar e principalmente, vale sentir ... Vejam este vídeo e compartilhem!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Carnaval: um bem ou um mal?

Oi Gente querida...

Aqui no Rio, já estamos no carnaval! Para mim, hoje, esta festa não diz nada. Mas quando eu era criança e adolescente, curtia muito. Gostava de me fantasiar e pular no América Futebol Clube, que era um local bem tranquilo e familiar.  Na época, lá pelos anos 70,  a moda era sair em grupo, todos - centenas de pessoas - vestindo a mesma fantasia. Era muito legal.

Depois, já nos anos 80, carnaval para mim era trabalho. Como repórter da Rádio Tupi e depois Bandeirantes, fazia reportagens sobre a "festa" que nem sempre era tão festiva assim. Foram anos fazendo ronda nos hospitais e delegacias. Quantas tragédias e dores... Era muito triste noticiar pessoas que matavam, que morriam neste período por causa de acidentes (provocados pela bebida), brigas, ciúmes... E, como não tínhamos celulares, eu precisava "descobrir" um orelhão funcionando para entrar ao vivo. (Nossa ... como é fácil ser jornalista hoje!)

Em 1984, o sambódromo,  na Marques de Sapucaí,  foi inaugurado. Eu estava lá! Era uma loucura, pois todas as  escolas (do grupo A)  desfilavam num único dia. Daí... começava no sábado e terminava na segunda. Virei muitas noites... Foram tantas as experiências e histórias dessa época... Um dia eu conto.

Marques de Sapucaí. Sambodromo: a passarela do samba, no Rio de Janeiro.

Hoje o carnaval está muito diferente. Pior? Melhor? Depende de  para quem. No meu ponto de vista, se transformou em promiscuidade. Não consigo mais achar nenhuma graça nesse evento.  Me perdoem, mas é o que penso.

E, para terminar, te pergunto: Para você o carnaval é um bem ou um mal?

By By

Ps: Quando comecei a escrever, minha ideia era falar sobre as guirlandas de flores tão usadas no carnaval, mas acabei me desviando do assunto. Fica para amanhã.