sábado, 17 de fevereiro de 2018

Não houve Intervenção Militar no Rio de Janeiro



Oi Gente querida..

O Presidente Michel Temer assinou decreto de Intervenção no Rio de Janeiro. Mas muita gente anda fazendo confusão sobre o ato. Para nos  esclarecer, pedi a uma especialista em Direito Constitucional para nos explicar. Leiam o artigo dela.



NÃO HOUVE INTERVENÇÃO MILITAR NO RIO DE JANEIRO.

Gloria Godoy(*)
                       
                        O Brasil foi surpreendido com o Decreto Presidencial de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, no dia 16 de Fevereiro. Mas o que significa isso exatamente? Intervenção Federal é a mesma coisa que Intervenção Militar?
                        A Constituição Federal trouxe as regras de criação e administração do Estado Brasileiro. Organizou o Estado em Federação, ou seja, criou os estados e municípios, entes da federação, com autonomia. Assim, o povo dos estados e dos municípios tem liberdade para escolher seus dirigentes e estes podem organizar suas estruturas de governo.
                        A intervenção federal está prevista na Constituição para casos muito restritos e excepcionais. É a primeira, e mais branda, das medidas que têm como objetivo preservar o Brasil como Estado.
                        Por outro lado, uma intervenção militar não está prevista no Texto Constitucional, caso ocorresse, seria uma grave violação da ordem, um golpe. Neste caso, por iniciativa do comando militar as forças armadas tomariam o poder e o controle dos governos.
                        Com a organização do Estado Brasileiro a Constituição apresenta três medidas de proteção deste estado, gradativamente mais graves; a intervenção, o estado de defesa e o estado de sítio. A cada medida as restrições se ampliam e aprofundam.
                        As três medidas são atos privativos do Presidente da República, mas devem ser aprovadas pelo Congresso Nacional.
                        Na intervenção apenas a autonomia do estado é afastada. O Governador escolhido pelo povo pode ser totalmente retirado do cargo ou apenas de algumas funções, como no caso do Decreto do Rio de Janeiro.
                        Os direitos individuais, assegurados pela Constituição, não podem ser retirados, afastados ou reduzidos, por Decreto de intervenção. Apenas a autonomia estadual é reduzida.
                        Durante a vigência da Intervenção Federal atuarão simultaneamente, com os mesmos poderes, mas em áreas de atuação diferentes, o Governador (administrador eleito) e o Interventor (administrador indicado).
                        A Constituição prevê, ainda, o estado de Defesa, quando o Presidente poderá restringir direitos individuais previstos constitucionalmente visando preservar a integridade nacional, como o sigilo de comunicações.
                        Finalmente, como medida mais grave de todas, mas ainda prevista na Constituição, há o Estado de Sítio. Neste caso, um número maior de direitos individuais previstos, como liberdade de locomoção, de imprensa e de reunião podem ser restringidos.
                        A previsão Constitucional dos três estados de exceção à normalidade tem o objetivo a preservação da existência do próprio Estado. Como um remédio amargo, ou mesmo uma quimioterapia que pode se fazer necessária, por pior que possa parecer.
                        Neste momento, é a medida adequada?
                        Isso somente o tempo dirá...


(*)GLÓRIA MARIA DE GODOY MOREIRA
Especialista em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário e Professora de Direito Constitucional da Universidade Estácio de Sá - RJ (Graduação). Advogada. Arquiteta e Urbanista.
Contato: Email: gloria.godoy@adv.oabrj.org.br
                     Tel: (21) 999666945

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Você Conhece flores?



Oi gente...

Olhem que legal: Um teste para saber se você conhece flores. Eu fiz e - pasmem! - acertei todas. Quantas vc acerta? Confira  
Voce sabe que flores são estas?

Depois volte aqui e me conte.

A propósito, você conhece esta flor que ilustra este post?  São as minhas super queridas...
 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

De quem são as cinzas?


De quem  são as cinzas
Cinzas? De quem?
 Oi gente... O Carnaval terminou. Muitas pessoas foram para as ruas, e passaram os dias bebendo, curtindo sambando, cantando alegres. Alegres??? Que tipo de alegria é essa? Sinceramente não sei.

 Hoje, na quarta-feira de "cinzas", fico pensando sobre de quem são as cinzas. Será que restos de namoro, noivados, casamentos estarão misturados ao pó do carnaval? Quantas pessoas infectadas por DST, algumas sem cura que vão "eternizar" a alegria do carnaval de 2018? Me pergunto se realmente vale viver os dias de carnaval de forma tão inconsequente e irresponsável? A alienação é total.

Esquece-se da situação real em que vivemos hoje. A realidade se veste de plumas, paetês e o brilho ofusca a realidade. Simples assim! Não sou - de forma alguma - contra o carnaval. Eu mesma já me diverti muito durante a festa do momo. Mas, na época, tudo era tão diferente... Hoje, casais homossexuais beijando ardentemente nas ruas, nos salões, em qualquer lugar, pode! Está liberado. Homens e mulheres fazendo sexo livre e publicamente, também pode. E por ai vai... E ainda podem ter um vídeo viralizado pela internete. Vergonha? Não! Orgulho! É... literalmente sou de outros carnavais...

 E você sabe que a quarta-feira de cinzas - que marca o início da quaresma - é uma data dedicada à reflexão e purificação do ser? Sim... esta data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

o que significa a quarta-feira de cinzas

Para saber mais sobre essa data, leiam a interessante reportagem que a Folha de São Paulo publicou em 2015. Vale conferir:
Entenda o significado da Quarta-feira de cinzas

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Flores mortas antes de florescer

Oi Gente... Sei que é carnaval, um período para fantasiar a realidade e sair por aí pulando, cantando, embriagando a situação em que se vive hoje no Rio. A cidade "maravilhosa" cheia de turistas, para deleite de quem ganha - e muito - com a vinda dos turistas. Mas... me perdoem... Não dá para ver e ouvir um vídeo que anda circulando pelas redes, sem querer compartilhar e - tentar - despir a realidade das suas lantejoulas e arrancar as suas plumas. Vale pensar... Vale viralizar e principalmente, vale sentir ... Vejam este vídeo e compartilhem!